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  • Foto do escritorKamilla Sabino

Audição e memoria

Você sabia que como você ouve pode



Vira e mexe atendo pacientes que tem perda auditiva e se recusam a usar a prótese auditiva. Mas você sabia que o déficit auditivo e o uso inadequado do aparelho auditivo pode contribuir para o surgimento de demência? Déficits sensoriais, como perda auditiva, visual, podem ter um impacto significativo na memória e no funcionamento cognitivo de uma pessoa.


A percepção sensorial é essencial para que o cérebro codifique de forma eficaz a informação. Quando há um déficit sensorial, a entrada desse estímulo pode ser incompleta ou imprecisa, o que dificulta a formação de uma representação precisa na memória. A perda sensorial também pode exigir mais esforço e recursos cognitivos para processar informações sensoriais. Isso pode levar a uma diminuição da atenção e concentração disponíveis para a codificação e retenção de novas informações na memória. Isso pode levar a lapsos de memória.


A falta de estímulos sensoriais adequados pode limitar a capacidade de uma pessoa em aprender novas habilidades, conceitos ou lembrar-se de informações importantes. Deficiências sensoriais podem dificultar a comunicação e a interação social. A perda de audição, por exemplo, pode levar ao isolamento social e à falta de engajamento em atividades sociais. A falta de estímulos sociais e cognitivos provenientes de interações sociais pode contribuir para o risco de demência.


Vários estudos têm mostrado uma associação entre os déficits sensoriais e o aumento do risco de declínio cognitivo e demência. E importante destacar que os déficits sensoriais não são garantia de que uma pessoa desenvolverá demência. No entanto, esses fatores podem aumentar o risco e influenciar negativamente a saúde cognitiva e a memória. É fundamental buscar avaliação e tratamento adequados para minimizar os efeitos negativos dos déficits sensoriais.

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